"Ontem [terça-feira] estivemos no Novo Banco a chamar a atenção para o buraco financeiro e isso está ligado com a ação que estamos aqui a fazer, porque o dinheiro que tem faltado para o SNS está a ser injetado, por exemplo, no Novo Banco", afirmou a candidata, numa ação de campanha à porta do Hospital Amadora-Sintra, onde também decorria o plenário de um sindicato da função pública.
Renata Cambra considerou que o "desinvestimento nos serviços públicos os torna mais frágeis, e permite que os mercados aproveitem essa fragilidade e transformem a saúde e a educação em negócios bastante lucrativos".
A candidata do MAS referiu que o desinvestimento no SNS "dura há décadas, mas agravou-se durante o Governo PSD/CDS-PP" acrescentando que "os últimos seis anos de geringonça não reverteram a situação".
"Portugal tem sido dos países da União Europeia (UE) que menos tem investido no SNS, e isso aconteceu mesmo durante a pandemia", disse Renata Cambra, acrescentando: "O investimento que existe hoje não serve sequer para compensar o desgaste natural do SNS só por si, muito menos para reforçar os seus meios materiais e humanos".
A cabeça de lista por Lisboa criticou as parcerias público-privadas de alguns hospitais, considerando-as "danosas" porque "deixam o lucro nos privados e tudo o que é prejuízo fica à responsabilidade do estado e do setor público".
Nas eleições legislativas de 2019, o MAS recolheu 3.331 votos, candidatando-se agora aos 22 círculos eleitorais.
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