Também os 'vices' de Pedro Passos Coelho Jorge Moreira da Silva e Teresa Leal Coelho, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, marcaram presença na participada e confusa arruada, bem como o cabeça de lista Ricardo Baptista Leite e dirigentes como Paulo Mota Pinto, David Justino ou Salvador Malheiro.
A surpresa da tarde foi o aparecimento, a meio do percurso que durou menos de meia hora, de Pedro Santana Lopes, atual presidente da Câmara da Figueira da Foz, e que deixou o PSD em 2018.
"Isto com certeza que é um apoio ao dr. Rui Rio e a este projeto de mudança, a militância é secundária, o que interessa é Portugal", afirmou Santana Lopes, escusando-se a responder se este apoio iria significar um regresso ao seu antigo partido.
"Isso é outra questão", disse.
Questionado se acredita na vitória, respondeu: "É evidente que sim, mas eu venho porque as sondagens dão um bocadinho atrás, quando há vitória garantida não é preciso".
Já Rui Rio viu na presença do antigo primeiro-ministro do PSD um sinal que "mostra a amplitude ainda maior dos apoios", deixando para Pedro Santana Lopes a resposta à pergunta sobre um eventual regresso.
O cordão humano formado em torno das principais figuras do PSD, do qual a comunicação social ia sendo empurrada para fora, era de tal forma apertado que Manuela Ferreira Leite foi tentando não cair e Assunção Esteves optou mesmo por sair desta 'bolha' mais próxima de Rui Rio.
Moreira da Silva, que chegou a ponderar uma candidatura à liderança do PSD alternativa à de Rio, considerou "fundamental para o país" que o atual presidente social-democrata seja "primeiro-ministro e o PSD vença no domingo".
"Estou aqui para apoiar Rui Rio e o PSD, o dr. Rui Rio oferece as melhores condições para o país avançar", defendeu.
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