"É aí [terceiro lugar] que ficaremos", asseverou o presidente daquele partido de extrema-direita, que falava aos jornalistas durante a arruada que começou atrasada, tal como todas as restantes ações de campanha do partido.
Cerca de 400 a 500 militantes e simpatizantes do Chega desceram hoje o Chiado, num percurso que começou no Largo do Camões e terminou nos Restauradores, com uma boa parte sem usar máscara ou manter o distanciamento recomendado.
Envergando bandeiras do Chega, a multidão desceu o Chiado a entoar cânticos e palavras de ordem daquele partido de extrema-direita, com o percurso a ser por várias vezes interrompido para 'selfies' com André Ventura, que andou sempre rodeado de seguranças, que marcavam o ritmo e ditavam quem se aproximava do líder partidário.
Para André Ventura, o "Chega tornou-se o grande assunto destas eleições". Por isso, acredita que nas eleições de domingo "os portugueses irão valorizar isso".
Fazendo um balanço positivo da campanha, o presidente do Chega realçou que os apoiantes "não vão desarmar no dia 30".
"Vou de coração cheio e acho que cumprimos os objetivos e acho que as pessoas nos vão dar uma grande prova de confiança no domingo", frisou.
Aos jornalistas, André Ventura notou que a arruada (a descida do Chiado é um momento tradicional dos dois maiores partidos, PS e PSD) mostrou "a força que o Chega tem".
Numa arruada sonora e ruidosa, foram raros os sinais de hostilidade nas ruas de Lisboa contra o Chega, à imagem das restantes iniciativas do partido nesta campanha, ao contrário do que aconteceu nas presidenciais de 2021.
Mesmo assim, ainda foi possível ouvir algumas pessoas que passavam a gritar "Fascistas!" ou "Vão-se embora!".
Leia Também: Legislativas. Chega critica interesses instalados e elites