Marcelo Rebelo de Sousa já exerceu o seu direito de voto em Celorico de Basto, onde vota há 25 anos. Foi pelas 13h15 que o Presidente da República entregou o seu boletim, afirmando que tem “saudades do tempo” em que fez parte das mesas de voto, recordando a vantagem de votar “em primeiro lugar”.
Quanto ao números de eleitores que já votaram - 23,27% até ao meio dia, mais 5% do que nas últimas legislativas -, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se satisfeito: “É bom, se for assim até ao fim”. Reiterou que “os que estão isolados podem e devem votar", contudo, reconhece que há muitas situações em que quem está em isolamento poderá ter sintomas fortes.
“Espero que seja possível no período entre a 18h00 e as 19h00 que muitos desses portugueses e portuguesas venham votar”, comentou, acrescentando que “têm esse direito”.
O Presidente da República voltou a apelar ao voto, explicando que os portugueses “devem exercer esse direito”, visto que “há um sistema que permite votar em segurança diminuindo a abstenção”. Afirmou também que votar "é uma prova de vida, de vitalidade, uma prova de democracia e uma prova de que [os portugueses] querem exprimir a sua voz. Devem exprimir a sua voz", completou.
“Está um dia bonito, excecionalmente bonito, não há razão para não termos um aumento de votantes”, frisou. Relativamente à dissolução do parlamento, o Presidente da República disse que “se está feito, está feito. É preciso olhar para o futuro”, mencionando que “ninguém tem que ter medo do voto dos portugueses porque isso é ter medo da democracia”.
“É em função desse voto que se vai determinar um futuro que é muito importante”, salientou, acrescentando que existem “todas as razoes para querermos que haja o maior número de portugueses a votarem”.
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