Abstenção indica "que pessoas se sentiram seguras para ir votar"
A dirigente do BE Mariana Mortágua considerou hoje que, apesar da preocupação com a abstenção, as projeções da afluência às urnas destas legislativas indicam "que as pessoas se sentiram seguras para votar apesar da pandemia".
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Política Legislativas
"O facto de as projeções indicarem uma abstenção que é igual, semelhante ou até inferior do que há quatro anos, mostra que as pessoas se sentiram seguras para votar apesar da pandemia", afirmou Mariana Mortágua aos jornalistas no quartel-general do BE para esta noite eleitoral, o Capitólio, em Lisboa.
Em nome do BE, a deputada e dirigente quis deixar "um agradecimento em nome do BE a todas as pessoas que garantiram as mesas de voto e que garantiram que este processo eleitoral poderia ser feito em segurança".
"Os dados da abstenção, são dados preliminares, devo notar que há projeções muito díspares para a abstenção, mas que nos levam a concluir que a abstenção não superará aquela de há quatro anos", começou por afirmar.
Segundo Mariana Mortágua, apesar disso, deve-se "olhar sempre com preocupação para o facto de quase 50% dos eleitores, segundo estas projeções, não votarem".
"É sempre um fator de preocupação e que nos leva a pensar também na necessidade de revisão dos cadernos eleitorais para que possamos ter uma real dimensão da abstenção", defendeu.
As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje situam-se entre os 40% e os 54%.
A RTP avançou às 19:00 uma previsão de abstenção de 49% a 54%, a SIC com 45% a 49% e a CNN entre os 40% e os 44%.
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