Assim que chegou, minutos antes das primeiras sondagens serem divulgadas pelas televisões, Rui Tavares falou aos jornalistas na Casa do Alentejo, em Lisboa, local escolhido pelo partido para acompanhar a noite eleitoral.
"O mais importante é olhar para trás, sejam os resultados quais forem, e sabermos que o que fizemos foi para dignificar o debate político em Portugal, foi tratando os nossos concidadãos como adultos inteligentes que são, e aguardamos com a serenidade e sentido de humor que é o que também vamos tentar fazer", respondeu Tavares.
Para o cabeça de lista por Lisboa, "o que seria mais importante é na próxima legislatura olhar para a atualização dos cadernos eleitorais" para que se saiba "efetivamente quais são os números reais da abstenção", olhando para "tudo o que é preciso fazer no domínio do voto da nossa diáspora para que seja mais fácil e mais automático".
"E portanto, de certa forma, pôr a lei eleitoral a par do século XXI. E depois aí sim, podemos fazer análise aos números da abstenção que não sejam também com base em dados que não sabemos que desvio é que têm em relação à realidade", aditou.
A noite eleitoral do Livre decorre numa das salas do piso superior da Casa do Alentejo com vista para o pátio que é imagem de marca deste edifício, um palácio construído nos finais do século XVII e que sofreu alterações profundas no princípio do século XX, de acordo com o 'site' oficial.
Ao final da tarde ainda se ajustavam os últimos pormenores, estão montadas estruturas altas com o símbolo do partido para utilizar como fundo no púlpito e colados cartazes.
O ambiente está calmo mas os dirigentes presentes mostram-se expectantes na eleição de um ou mais deputados para a Assembleia da República, algo possível de acordo com algumas sondagens.
A taberna do piso de baixo serve refeições, com uma ementa que conta com queijos, enchidos ou até migas, prato tradicional alentejano.
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