"Portugal é hoje mais liberal. Passámos de nona para quarta força"

João Cotrim Figueiredo, líder do Iniciativa Liberal, discursou já perto da meia noite. "Nestas eleições, só houve dois partidos que puderam cantar vitória porque atingiram os objetivos", disse, referindo-se ao PS e ao IL. "Provámos que é possível ganhar votos sem ser extremista e sem ser populista".

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Notícias ao Minuto com Lusa
30/01/2022 23:53 ‧ 30/01/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

João Cotrim Figueiredo

João Cotrim Figueiredo, líder do Iniciativa Liberal, discursou já perto da meia noite e começou por afirmar que "Portugal é hoje mais liberal". "Nestas eleições, só houve dois partidos que puderam cantar vitória porque atingiram os objetivos: um preocupa-nos, a eventual maioria absoluta do PS", assinalou.

"O outro partido que pode cantar vitória somos nós e isso é um motivo de profunda alegria", vincou, salientando que o Iniciativa Liberal passou, neste ato eleitoral, de "nona força política para quarta força política"

"Mostrámos que é possível fazer uma campanha com clareza de objetivos, com coerência de comportamentos, com coragem de falar no que é popular e naquilo que não é popular. Provámos que é possível ganhar votos sem ser extremista e sem ser populista, e essa é uma vitória da Democracia em Portugal", fez ainda questão de salientar no seu discurso de vitória.

O grupo parlamentar do Iniciativa Liberal, continuou Cotrim Figueiredo, será uma "oposição firme, constante e implacável ao socialismo que há tanto tempo nos desgoverna". E apresentou ainda outro compromisso: "Continuaremos a lutar, todos os dias, a convencer, a doutrinar para que cada português perceba que o liberalismo funciona e faz falta".

Visivelmente emocionado, o liberal afirmou, perante uma sala com centenas de pessoas, que a maioria absoluta do PS é "preocupante" porque pode representar uma era em Portugal de "enorme domínio do Estado por parte de um único partido". "Se fosse um partido que não tivesse um passado de produzir estagnação e de não trazer ideias novas para Portugal seria menos preocupante", considerou.

Cotrim Figueiredo sublinhou esperar o pior, pois se o PS com "maioria relativa já se achava dono do Estado" com maioria absoluta essa posição vai piorar. "Motivo pelo qual é necessária uma oposição firme como nós IL tencionamos e vamos fazer", considerou.

[Notícia atualizada às 01h18]

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