João Cotrim Figueiredo, líder do Iniciativa Liberal, discursou já perto da meia noite e começou por afirmar que "Portugal é hoje mais liberal". "Nestas eleições, só houve dois partidos que puderam cantar vitória porque atingiram os objetivos: um preocupa-nos, a eventual maioria absoluta do PS", assinalou.
"O outro partido que pode cantar vitória somos nós e isso é um motivo de profunda alegria", vincou, salientando que o Iniciativa Liberal passou, neste ato eleitoral, de "nona força política para quarta força política".
"Mostrámos que é possível fazer uma campanha com clareza de objetivos, com coerência de comportamentos, com coragem de falar no que é popular e naquilo que não é popular. Provámos que é possível ganhar votos sem ser extremista e sem ser populista, e essa é uma vitória da Democracia em Portugal", fez ainda questão de salientar no seu discurso de vitória.
O grupo parlamentar do Iniciativa Liberal, continuou Cotrim Figueiredo, será uma "oposição firme, constante e implacável ao socialismo que há tanto tempo nos desgoverna". E apresentou ainda outro compromisso: "Continuaremos a lutar, todos os dias, a convencer, a doutrinar para que cada português perceba que o liberalismo funciona e faz falta".
Visivelmente emocionado, o liberal afirmou, perante uma sala com centenas de pessoas, que a maioria absoluta do PS é "preocupante" porque pode representar uma era em Portugal de "enorme domínio do Estado por parte de um único partido". "Se fosse um partido que não tivesse um passado de produzir estagnação e de não trazer ideias novas para Portugal seria menos preocupante", considerou.
Cotrim Figueiredo sublinhou esperar o pior, pois se o PS com "maioria relativa já se achava dono do Estado" com maioria absoluta essa posição vai piorar. "Motivo pelo qual é necessária uma oposição firme como nós IL tencionamos e vamos fazer", considerou.
[Notícia atualizada às 01h18]
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