O presidente do partido Iniciativa Liberal João Cotrim Figueiredo recordou esta segunda-feira a "noite épica" deste domingo e prometeu ser "oposição implacável ao PS".
Numa publicação feita na rede social Twitter, Cotrim Figueiredo destaca ainda o crescimento do partido que, em dois anos, passou de um para oito deputados.
"Momentos épicos de uma noite épica. Passámos de 1 deputado para 8 deputados em pouco mais de 2 anos", escreve com fotografias das celebrações a acompanhar.
Acrescenta ainda: "Faremos uma oposição implacável ao PS e continuaremos a mostrar que a alternativa real é Liberal. O Liberalismo funciona e faz falta a Portugal!"
Momentos épicos de uma noite épica. Passámos de 1 deputado para 8 deputados em pouco mais de 2 anos.
— João Cotrim Figueiredo (@jcf_liberal) January 31, 2022
Faremos uma oposição implacável ao PS e continuaremos a mostrar que a alternativa real é Liberal.
O Liberalismo funciona e faz falta a Portugal! pic.twitter.com/RCTwI1q5GG
Os resultados da noite de ontem
O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.
Com 41,7% dos votos e 117 deputados no parlamento, quando estão ainda por atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, António Costa alcança a segunda maioria absoluta da história do Partido Socialista, depois da de José Sócrates em 2005.
O PSD conseguiu 27,8% dos votos e 71 deputados sozinho, subindo para 76 com os mandatos obtidos nas coligações da Madeira e dos Açores (com o CDS-PP nos dois casos e com o PPM nos Açores), enquanto o Chega alcançou o terceiro lugar, com 7,15% e 12 deputados, a Iniciativa Liberal (IL) ficou em quarto, com 5% e oito deputados, e o Bloco de Esquerda em sexto, com 4,46% e cinco deputados.
A CDU com 4,39% elegeu seis deputados, o PAN com 1,53% terá um deputado, e o Livre, com 1,28% também um deputado. O CDS-PP alcançou 1,61% dos votos, mas não elegeu qualquer parlamentar.
A abstenção em território nacional desceu para os 42,04% depois de ter alcançado os 45,5% em 2019.
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