Líder do Chega diz que regionalização "vai trazer mais corrupção"

O líder do Chega, André Ventura, afirmou hoje em Setúbal que a regionalização "vai trazer um mar de corrupção" ao país  e exigiu a realização de um novo referendo, tal como está previsto na atual Constituição da República.

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Lusa
25/02/2022 21:30 ‧ 25/02/2022 por Lusa

Política

André Ventura

 

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"A nossa luta tem que ser muito clara. Nós temos que exigir um referendo sobre a regionalização porque, se já houve um referendo, se os portugueses chumbaram, votassem mais ou votassem menos, não é admissível qualquer processo de regionalização em Portugal sem um referendo, que, aliás é o que está agora na Constituição", disse André Ventura.

 "Seremos uma voz forte e firme na Assembleia da República a dizer que, se avançarmos para isto sem referendo, não será uma vitória política; será uma golpada de secretaria que a Esquerda dará no país e na unidade nacional", acrescentou o líder do Chega, que falava numa conferencia organizada pelo Chega, com o lema  "Regionalização ou Descentralização? O Chega e a identidade nacional".

 Para André Ventura, a regionalização, tal como está a ser proposta pelos principais partidos, PS e PSD, "vai trazer para Portugal um mar de corrupção".

"E se hoje a nossa luta já é tremenda para enfrentar a corrupção neste país, eu não imagino o que seja distribuída por dezenas de novas instituições em Portugal, sejam eles parlamentos regionais, governos regionais ou assessores regionais", sublinhou.

 Falando perante cerca de uma centena de apoiantes, o líder do Chega lembrou a "luta sem tréguas" do sei partido "contra esta multiplicação de cargos políticos".

    "Fomos o único partido com coragem, em décadas, de dizer que aqueles deputados todos na Assembleia da República não fazem falta. Lembram-se que nos diziam que, quando fosse a nossa vez de eleger muitos, seríamos e pensaríamos diferente. Aqui estamos: somos terceira força política e continuo a achar o mesmo do que quando criámos este partido", disse.

Leia Também: Chega está "ao lado do Governo" contra a Rússia

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