BE opõe-se "à guerra" e apoiou "sanções à Rússia", garante Marisa Matias

Numa série de publicações no Twitter, a eurodeputada esclarece que o partido votou favoravelmente à resolução de condenação da Rússia pela invasão à Ucrânia.

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Ema Gil Pires
02/03/2022 17:36 ‧ 02/03/2022 por Ema Gil Pires

Política

Bloco de Esquerda

O Parlamento Europeu votou, na terça-feira, uma resolução de condenação da Rússia pela invasão à Ucrânia. A propósito deste tema, Marisa Matias recorreu à rede social Twitter para condenar as "notícias falsas" que têm sido divulgadas sobre a "suposta abstenção do Bloco [de Esquerda] na resolução que condena a invasão".

Numa série de publicações partilhadas na referida rede social, a antiga candidata bloquista à Presidência da República esclarece que o partido não se absteve nessa votação, mas que votou, sim, "a favor" da resolução.

Argumentando que esse se trata de um facto que é "facilmente verificável por quem quiser consultar as fontes oficiais", Marisa Matias refere que quem tem difundido essas informações tem tentado confundir, "intencionalmente", a "votação do Bloco com um programa de assistência financeira que vem desde 2014, cujos votos foram todos anteriores à invasão". Uma resolução que, nesse caso, se propunha a impor "ao povo ucraniano medidas draconianas e de austeridade", na perspetiva da deputada europeia.

"Esta confusão é uma jogada da direita, confortável com este tipo de programas de assistência e com programas tipo troika", diz ainda Marisa Matias. "Uma confusão gerada por quem não hesita em ir buscar votos anteriores à invasão para confundir e fazer crer que nos recusamos a prestar auxílio", acrescenta ainda.

Nas palavras da deputada europeia, o Bloco de Esquerda opõe-se "à guerra" e apoiou "as sanções à Rússia". "Apresentámos propostas, aprovadas, sobre o caminho para a paz e, não, o nosso voto anterior não procurou inviabilizar o auxílio financeiro", defende ainda Marisa Matias.

No seguimento de todo este raciocínio, a deputada bloquista refere ainda que aqueles que trouxeram esta "confusão" à discussão não o fizeram por "desconhecimento". Na sua ótica, terem "trazido o voto passado de assistência financeira do FMI e da UE no mesmo dia em que se votou contra a agressão da Ucrânia" foi um "ato intencional" para "cumprir uma agenda política".

Leia Também: Marisa Matias vai marcar presença na Conferência sobre o Futuro da Europa

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