Marcelo vê vontade de UE discutir adesão da Ucrânia como "sinal positivo"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje como um "primeiro sinal positivo e um aceno favorável" a predisposição da União Europeia (UE) para discutir a integração da Ucrânia.

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Lusa
11/03/2022 20:04 ‧ 11/03/2022 por Lusa

Política

Ucrânia

"Há um primeiro sinal que é positivo, que é esta predisposição da União Europeia para reconhecer que esta é uma matéria que merece ser discutida e merece uma espécie de aceno favorável", disse o chefe de Estado à margem do XVIII Congresso da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), a decorrer entre hoje e domingo, em Braga.

A UE está a discutir como encontrar uma "fórmula para reforçar uma parceria com um país que está em guerra e como intensificar a sua aproximação à UE", disse.

"Também aí é uma discussão que tem de ser feita em cima da hora e está a ser feita em cima da hora", sublinhou.

As decisões, acrescentou, tem como objetivo saber de que maneira é possível reforçar os laços que existem entre a União Europeia e a Ucrânia.

"Há ajustamentos e ponderações que têm de ser feitos", frisou.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, reforçou hoje que não haverá qualquer procedimento de adesão acelerado à União Europeia para um país em guerra, realçando, no entanto, que o Conselho Europeu deixou claro "o destino europeu" da Ucrânia.

"Precisamos ter muito respeito pelos ucranianos e os seus dirigentes, percebo perfeitamente a emoção, mas o Conselho Europeu enviou uma mensagem forte do destino europeu da Ucrânia, mas podemos ter um procedimento acelerado de adesão para um país em guerra? A resposta é não", disse o chefe de Estado francês, em declarações à comunicação social no fim da cimeira informal que juntou em Versalhes, França, desde quinta-feira, os líderes dos 27 Estados-membros da UE.

Com esta declaração, Macron afastou as informações que tinham circulado nos últimos dois dias sobre uma possível adesão acelerada da Ucrânia, país que enfrenta uma ofensiva militar russa desde 24 de fevereiro.

Tanto o líder francês, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, frisaram na conferência de imprensa final da cimeira que a Ucrânia "faz parte da família europeia" e que vai continuar a receber apoio humanitário e apoio financeiro de Bruxelas.

Tendo já isolado diplomaticamente a Rússia e aplicado sanções económicas "massivas" ao regime do Presidente russo, Vladimir Putin, os 27 preveem apresentar uma quarta ronda de sanções, num esforço conjunto com o G7 (as sete maiores economias mundiais), segundo indicou Ursula von der Leyen.

Leia Também: Macron reitera que não está prevista uma adesão acelerada da Ucrânia à UE

 

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