Cotrim desdramatiza: "Estar ou não estar na mesa na AR não é retrocesso"

Nome do líder da IL foi chumbado para vice-presidente do Parlamento. "Dá-nos mais força para continuar um trajeto que sabemos, e tivemos hoje essa confirmação, parece não agradar aos partidos dos sistema", frisou João Cotrim Figueiredo.

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Notícias ao Minuto
31/03/2022 17:39 ‧ 31/03/2022 por Notícias ao Minuto

Política

João Cotrim Figueiredo

O nome de João Cotrim de Figueiredo, líder do Iniciativa Liberal (IL) foi, esta quinta-feira, chumbado pelos deputados para o cargo de vice-presidente da Assembleia da República (AR). O partido decidiu não propor outro nome à mesa do Parlamento e, em declarações aos jornalistas, o presidente desdramatizou os acontecimentos.

"Esta não aceitação maioritária por parte da Assembleia da República da candidatura da IL à vice-presidência da Assembleia da República tem gerado muito interesse e alguma celeuma", começou por afirmar Cotrim Figueiredo, acrescentando que "gostava de desdramatizar"

"A Iniciativa Liberal utilizou a sua prerrogativa regimental e Constitucional de apresentar uma candidatura, ela não mereceu a confiança maioritária da Assembleia e optámos por não reapresentar, porque quem não tem confiança à primeira não terá, certamente, à segunda", esclareceu o líder da quarta força mais votada nas eleições legislativas do passado mês de janeiro. 

Em segundo lugar, Cotrim Figueiredo quis "tranquilizar" os eleitores da IL - "e os que se reveem no projeto" -, uma vez que ser 'vice' da AR "é, de facto, uma função com relevo institucional, mas não a tem importância política que para o nosso projeto ele teria"

Assim, "para a Iniciativa Liberal, estar ou não estar na mesa da Assembleia da República não representa um retrocesso ou qualquer tipo de menor força daquilo que pretende fazer", explicitou. 

"Dá-nos mais força para continuar um trajeto que sabemos, e tivemos hoje essa confirmação, parece não agradar aos partidos dos sistema", frisou ainda o líder da IL, que encara este 'chumbo' de hoje como uma "derrota pessoal". "Quem durante dois anos e meio tem trabalho parlamentar que eu acho que foi genericamente reconhecido como positivo e acaba por não merecer a confiança dos seus pares, significa que essa qualidade não foi reconhecida". 

Edite Estrela, do PS (com 159 votos a favor, 59 brancos e seis nulos), e Adão Silva, do PSD (com 190 a favor, 28 brancos e seis nulos), foram, esta quinta-feira, eleitos vice-presidentes da Assembleia da República (AR) à primeira tentativa. O Chega propôs o nome de Gabriel Mithá Ribeiro - eleito pelo distrito de Leiria - a uma nova votação

[Notícia atualizada às 17h48]

Leia Também: Edite Estrela e Adão Silva vices da AR. Candidatos de Chega e IL chumbam

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