No exterior do Pavilhão Multiusos de Guimarães, onde decorre o congresso, e quando questionado sobre uma possível candidatura à liderança do CDS-PP, Manuel Monteiro respondeu apenas: "Minha? Ah, olhe que não, olhe que não".
Aos jornalistas, Manuel Monteiro reforçou ter vindo ao congresso dar o seu contributo para que o CDS-PP saia reforçado e possa "regressar rapidamente ao lugar político que merece".
Assumindo que ainda ponderou se deveria estar ou não presente, Manuel Monteiro disse que decidiu participar para dar o seu testemunho numa altura em que o partido "precisa de todos".
"Acho que devo dar aqui o meu testemunho porque penso que o CDS-PP hoje necessita de todos os que vêm hoje e virão eventualmente amanhã", sublinhou.
Questionado sobre que candidato irá apoiar, Manuel Monteiro afirmou apenas: "Vamos ver, vamos ver".
A presença do ex-líder do partido Manuel Monteiro nos trabalhos do 29.º congresso foi saudada pelo presidente da Mesa, Martim Borges de Freitas.
À chegada ao Congresso, o ex-vice-presidente do CDS Filipe Lobo d`Ávila, que deixou a direção de Rodrigues dos Santos cerca de um ano após a nomeação, disse esperar que este seja "um momento de reconciliação" e defendeu que todas as sensibilidades do partido devem ter "a sua representatividade".
"Todos fazem falta", considerou o centrista, dizendo que "vai tentar" intervir no Congresso.
São quatro os candidatos assumidos na corrida à liderança: Nuno Melo (eurodeputado e líder da distrital de Braga), Miguel Mattos Chaves, Nuno Correia da Silva (ambos vogais da Comissão Política Nacional) e o militante e ex-dirigente concelhio Bruno Filipe Costa.
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