Bucha. Catarina Martins defende que "os crimes não podem ficar impunes"
A coordenadora do Bloco de Esquerda reforçou que, para além do "uso de armas proibidas", junta-se agora "o horror das imagens de civis mortos".
© Getty Images
Política Rússia/Ucrânia
A juntar às inúmeras reações às imagens divulgadas dos corpos encontrados na cidade de Bucha, na Ucrânia, também Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda (BE), expressou a sua opinião nas redes sociais.
A coordenadora recordou que, para além dos "relatos de uso de armas proibidas, confirmados por várias fontes", experiencia-se agora "o horror das imagens de civis mortos".
Catarina Martins defendeu que "os crimes não podem ficar impunes", tal como o partido Iniciativa Liberal, que argumentou que "Bucha surge como o exemplo máximo dos continuados crimes de guerra".
Também Ana Gomes se pronunciou sobre o acontecimento, defendendo que "isto tem que ser travado já e os líderes europeus estão a apaziguar". Quanto ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa censurou o massacre e classificou-o de "violação intolerável", assim como o primeiro-ministro António Costa que condenou estas "atrocidades contra civis".
Aos relatos de uso de armas proibidas, confirmados por várias fontes, junta-se o horror das imagens de civis mortos. Os crimes não podem ficar impunes. #StopWarInUkraine
— Catarina Martins (@catarina_mart) April 4, 2022
A nível internacional, o secretário geral dos Estados Unidos, Anthony Blinken, refere-se ao momento como um "murro no estômago", enquanto tantos outros como o chanceler alemão, o primeiro-ministro da Canadá ou do Japão pedem que os responsáveis sejam responsabilizados.
Para a Ucrânia este é um dos maiores massacres na Europa desde a II Guerra Mundial. Para Kyiv, trata-se de uma matança premeditada por Moscovo que, por sua vez, nega responsabilidade no sucedido.
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