Luís Marques Mendes fez uma breve nota sobre a posição mantida pelo PCP em relação à guerra na Ucrânia, lamentando aquilo que considera ser uma falta de "expressão de solidariedade"
"É infeliz mas era expetável", considerou, analisando a posição do partido de não aprovar o convite para que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discurse na Assembleia.
O comentador acusa o partido liderado por Jerónimo de Sousa de insensibilidade e lamenta que o "PCP, que tem grande credibilidade contra a ditadura do Salazar, não diz nada sobre ditadura de Putin", acusando o partido de estar a fazer "o jogo da Rússia".
"O PCP mantém esta teimosa, que não é só teimosia, é insensibilidade politica", disse, certo de que isto terá "um preço".
O PCP, recorde-se, não acompanhou a proposta do PAN sobre o convite a Volodymyr Zelensky para discursar na Assembleia da República. "A Assembleia da Republica, enquanto órgão de soberania deve ter um papel institucional, não para contribuir para a escalada da guerra", apontou Paula Santos, líder parlamentar do partido.
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