PSD/Açores elege presidente no dia 4 de junho e reúne congresso em julho

As eleições internas do PSD/Açores foram marcadas hoje para 4 de junho e o congresso regional do partido irá decorrer nos dias 15, 16 e 17 de julho, na ilha de São Miguel.

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Lusa
14/05/2022 18:00 ‧ 14/05/2022 por Lusa

Política

PSD

"As eleições para o presidente do partido vão ocorrer no dia 04 de junho, com a apresentação de candidaturas até ao final do mês de maio", avançou, hoje, em declarações aos jornalistas, o presidente da mesa do congresso regional do PSD, Joaquim Ponte.

O dirigente social-democrata falava na cidade da Horta, na ilha do Faial, onde decorreu hoje uma reunião do Conselho Regional do PSD/Açores.

Joaquim Ponte revelou ainda que o congresso regional do partido terá lugar na ilha de São Miguel, nos dias "15, 16 e 17 de julho".

O Governo Regional dos Açores, que tomou posse em novembro de 2020, é presidido pelo atual líder do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, e resulta de uma coligação entre PSD, CDS-PP e PPM.

O conselho regional social-democrata, que se reuniu na data em que passam 48 anos da criação do PSD/Açores, fez "uma apreciação francamente positiva da ação governativa e do funcionamento da coligação", nestes 18 meses.

"Estamos satisfeitos com a ação governativa. É evidente que nunca uma ação governativa é perfeita. O governo é feito de homens e de mulheres e, por conseguinte, há sempre imperfeições, mas estas reuniões também existem para refletir sobre aquilo que está menos bem e corrigir", salientou Joaquim Ponte.

José Manuel Bolieiro foi eleito presidente do PSD/Açores em dezembro de 2019, com 98,5% votos, numa eleição para a qual era o único candidato.

Em outubro de 2020, candidatou-se às eleições legislativas regionais, defrontando o então líder do Governo Regional, Vasco Cordeiro (PS), que tentava um terceiro mandato.

Depois de 24 anos no Governo Regional dos Açores, o PS venceu as eleições, mas perdeu a maioria absoluta, o que levou o PSD a fazer uma coligação com CDS-PP e PPM para formar governo.

Para ter maioria no Parlamento açoriano, a coligação está dependente de acordos de incidência parlamentar com Iniciativa Liberal, Chega e deputado independente (ex-Chega).

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