Na última intervenção no debate, antes do encerramento, Eurico Brilhante Dias disse ter visto na bancada da IL mas, sobretudo, na do PSD "uma vontade de não se absterem [como anunciaram], mas de votarem contra".
"Gostava de dizer à bancada do PSD, não há abstenção que resolva o problema, é votando contra que separamos águas", apelou.
O líder parlamentar do PSD, Paulo Mota Pinto, ainda tentou inscrever o seu 'vice' Paulo Rios de Oliveira, mas a mesa da Assembleia da República já tinha passado à fase do encerramento, e o presidente do Chega, André Ventura, opôs-se a que fosse dada a palavra aos sociais-democratas.
"Já chega de critérios diferentes para uns e para outros ou passa a ser a balda total", afirmou, alegando que antes tinha sido recusada a palavra ao Chega numa ocasião semelhante.
"Quando o senhor deputado tiver 116 deputados nesta câmara poderá ditar o que entender ao ou à então presidente da Assembleia da República. Até lá conforme-se com o peso que o povo lhe deu", respondeu o presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, mas decidindo já não dar a palavra ao PSD.
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