Três meses e meio após o Governo de maioria absoluta socialista ter tomado posse, a Assembleia da República discutiu, durante a tarde desta quarta-feira, o Estado da Nação. Num debate que decorreu num contexto que fica claramente marcado pelos incêndios florestais, pelos problemas registados no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e pela inflação, estes temas, claro está, não foram esquecidos tanto por parte dos governantes, como dos partidos com assento parlamentar.
Durante as suas intervenções, os vários deputados acusaram o Executivo de António Costa de estar "esgotado", de ter criado uma situação de "caos" no país e de o ter "condenado" à "estagnação".
Mas, face a estas acusações, o chefe do Governo foi perentório: "A grande diferença entre o Governo e as oposições é que as oposições, perante os problemas, falam em caos, e o Governo, quando vê problemas, encontra desafios para procurar soluções".
A sessão teve início com um discurso do primeiro-ministro mas, do Governo, destaque ainda para as declarações do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.