Montenegro defende obras "imperiosas" no aeroporto de Lisboa

O líder do PSD considera ainda que estas deviam ter sifo feitas na pandemia.

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Marta Amorim
26/07/2022 16:31 ‧ 26/07/2022 por Marta Amorim

Política

Aeroporto

Numa conferência onde marcou presença esta tarde, sobre os desafios da economia e o emprego, Luís Montenegro voltou a abordar o tema aeroporto. 

Em declarações aos jornalistas, o presidente do PSD começou por dizer que tratará o encontro com António Costa com "recato", tendo em conta as matérias ali abordadas. 

Concordando com as declarações do primeiro-ministro, diz que foi uma reunião "produtiva" e "normal de uma democracia madura", onde o líder do Governo e o líder da oposição têm pontos de diálogo. 

Sobre o novo aeroporto - e depois de abordar na conferência as obras urgentes no aeroporto exigente - frisou que o tema foi discutido com Costa e confirma que informou que o PSD está a fazer audições com especialistas para que possam formar uma posição sobre o partido. No final desta semana terão ouvido uma dezena de especialistas.

Noutro tom, disse que o Governo ainda nem conseguiu acordar a localização do novo aeroporto, "nem fazer uma avaliação ambiental estratégica".

"Há coisas que já se deviam ter feito e que se podem fazer já: uma coisa são as obras imperiosas no aeroporto Humberto Delgado e que já podiam ter sido feitas" na altura da pandemia, quando a atividade aeroportuária estava em baixo.

"Não há mais tempo a perder", assevera, recordando que o turismo português está a ser afetado por este problema. E disse ainda que o PSD não se "exime" de participar no tema, mas que este é da responsabilidade do Governo. 

"Imponho a mim próprio ser o mais eficiente e mais eficaz na ação política, tentarei ser o mais rápido que for capaz, para ter uma decisão consciente, fundamentada e exequível", disse, mas deixando um recado sem destinatário explícito.

"Não aceito pressões de ninguém, nem aceito chantagens psicológicas, políticas e institucionais de ninguém, não vou decidir pelo Governo. Não vamos impor ao PSD um prazo apertado para decidir uma coisa em sete dias que o Governo não decidiu em sete anos", insistiu.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro e o presidente do PSD estiveram reunidos a sós, em São Bento, durante três horas e meia, no primeiro encontro entre ambos. António Costa caraterizou o encontro como "uma conversa bastante agradável", na qual falaram de vários temas, entre os quais do novo aeroporto.

O chefe do executivo disse, também, que ainda não sabe se terá um acordo com o PSD sobre a nova solução aeroportuária para a região de Lisboa e insistiu que se trata de uma questão estruturante que requer consenso.

Sobre o novo acordo de gás na europa, Montenegro afirma que este "acautela que países como Portugal não acompanhem o corte". "É justo", garante, por Portugal estar numa situação diferente, por não ter "ligações feitas, e por passar um ano de seca". 

[Notícia atualizada às 17h45]

Leia Também: Para "ganhar o respeito do povo" é preciso "prometer e concretizar"

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