Governo português repudia atentado contra a vice-presidente da Argentina

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português repudiou hoje o atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández, considerando a tentativa de assassínio um "ataque aos valores da democracia e da paz".

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© Thierry Monasse/Getty Images

Lusa
02/09/2022 21:08 ‧ 02/09/2022 por Lusa

País

Argentina

"Portugal repudia veementemente o atentado perpetrado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, um ataque aos valores da democracia e da paz", sublinha o Ministério dos Negócios Estrangeiros, numa mensagem divulgada na rede social Facebook.

O ministério liderado por João Gomes Cravinho manifestou ainda "toda a solidariedade para com o governo argentino na condenação da violência, do radicalismo e do extremismo".

Um homem foi detido na quinta-feira na capital argentina após ter tentado disparar uma arma de fogo contra Cristina Kirchner, numa altura em que a vice-Presidente participava numa vigília com apoiantes, na zona onde reside.

O atacante infiltrou-se entre os participantes da vigília.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, informou que o ataque só não foi levado às últimas consequência porque a arma de fogo usada pelo agressor não disparou.

A vice-presidente da Argentina relatou a uma missão de eurodeputados, em reunião uma hora antes da tentativa de atentado de quinta-feira, que o processo judicial contra si está politizado, segundo referiu à Lusa a parlamentar Maria Manuel Leitão Marques.

A socialista Maria Manuel Leitão Marques, faz parte de uma delegação que visitou recentemente o Brasil e o Chile, sendo que a deslocação à Argentina se prolonga até sábado.

A Argentina vive um período de forte tensão política porque Kirchner (ex-Presidente da Argentina) enfrenta um processo judicial por corrupção.

Os apoiantes da atual vice-presidente têm-se reunido nas ruas em redor da casa onde reside desde a semana passada, quando um procurador solicitou a pena de 12 anos de prisão para Kirchner, bem como uma proibição vitalícia de exercer cargos públicos, no âmbito de um caso de alegada corrupção em obras públicas quando foi Presidente (2007-2015).

O atual chefe de Estado argentino, Alberto Fernández, disse que este é o "incidente mais grave" desde o regresso da Argentina à democracia, em 1983, e exortou os líderes políticos, e a sociedade em geral, a repudiarem o incidente.

Leia Também: Presidente argentino reúne Governo perante após tentativa de matar vice

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