De acordo com a convocatória divulgada na última edição do Povo Livre, órgão oficial do PSD, a reunião está marcada para as 21:30, num hotel em Lisboa.
Da ordem de trabalhos, além da análise da situação política, fazem parte a "aprovação da alteração ao Regulamento de Admissão e Transferência de Militantes", a aprovação da alteração ao Regulamento do Conselho Estratégico Nacional (CEN) e "mandatar a Comissão Política Nacional para aprovar a eventual participação em coligações eleitorais de âmbito local".
Este será o II Conselho Nacional ordinário deste ano, mas a última reunião deste órgão realizou-se em 14 de março, a título extraordinário, em Ovar (Aveiro), na qual foi aprovado o calendário eleitoral interno no partido para a sucessão do anterior presidente, Rui Rio.
Luís Montenegro venceu as diretas de 28 de maio com 72,5% dos votos, contra Jorge Moreira da Silva, e no congresso de julho a lista da direção ao Conselho Nacional do PSD obteve maioria absoluta, elegendo 42 dos 70 conselheiros, 60% dos lugares, não tendo existido uma lista que agregasse opositores internos.
A segunda lista mais votada foi a liderada pelo antigo secretário---geral do tempo de Passos Coelho, Matos Rosa, com 10 conselheiros (14% dos eleitos).
Na anterior composição do Conselho Nacional, a direção de Rui Rio tinha elegido 17 dos 70 conselheiros, correspondentes a 24%, embora contasse com apoiantes seus em outras listas para este órgão.
Para o primeiro lugar da lista ao Conselho Nacional do PSD, Montenegro escolheu Carlos Moedas, seguindo-se a antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque.
Pela lista da direção, integram ainda o Conselho Nacional antigos deputados como Teresa Morais e Luís Menezes, ou os presidentes das câmaras municipais do Funchal, Pedro Calado, e de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral.
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