No Palácio de Belém, em Lisboa, após uma audiência sobre o Orçamento do Estado para 2023, Inês de Sousa Real disse aos jornalistas que transmitiu ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, preocupações do PAN, desde logo "com a falta de diálogo por parte do Governo de maioria absoluta" do PS.
Inês de Sousa Real queixou-se de que "temas que antes pela mão do PAN constaram de orçamentos" dos governos chefiados por António Costa "agora caíram", como projetos de habitação para pessoas em situação de sem-abrigo e casas para acolhimento de vítimas de violência doméstica.
Por outro lado, acusou o Governo de "conservadorismo fiscal" no que respeita à proteção dos animais e de ausência de respostas para o problema do alojamento estudantil, do arrendamento e da habitação para os jovens, prometendo apresentar medidas nesse sentido.
A dirigente e deputada do PAN reclamou "apoios mais diretos para famílias e para as empresas", afirmando que não é aceitável "ter um Governo que continua a dar com uma mão às empresas que mais poluem e mais lucram à conta daquilo que é hoje a asfixia fiscal para as famílias e para as empresas".
Inês de Sousa Real acrescentou que o PAN está a analisar a proposta de Orçamento do Estado para 2023 com o sentido de voto "em aberto", mas apenas entre a abstenção e o voto contra: "Não iremos certamente acompanhar do ponto de vista favorável este Orçamento".
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