Livre congratula Lula e união para derrotar bolsonarismo
O partido Livre congratulou-se com a vitória de Lula da Silva na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras, no domingo, e com a unidade dos democratas deste país para derrotar o "bolsonarismo autoritário".
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Política Eleições no Brasil
De acordo com os resultados oficiais divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (STE) do Brasil, o antigo Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva venceu a segunda volta da eleição presidencial deste domingo, derrotando o chefe de Estado em exercício, Jair Bolsonaro.
"Nesta eleição, os democratas brasileiros souberam unir-se para derrotar o bolsonarismo autoritário, mas os próximos anos serão cheios de desafios", refere em comunicado o Livre, partido representado na Assembleia da República pelo deputado Rui Tavares.
Para o Livre, o primeiro grande desafio de Lula da Silva como Presidente eleito do Brasil "é o da reunificação, travando a violência e fomentando a paz social que ofereça ao país a estabilidade necessária para o seu desenvolvimento, como no combate à pobreza e aos ataques ambientais".
"Face às denúncias de operações disruptivas por parte da Polícia Rodoviária Federal, o Livre condena quaisquer tentativas de bloqueio de votos que possam ter ocorrido e deseja que este momento eleitoral seja um ponto de viragem para o Brasil que fortaleça a sua democracia e as suas instituições democráticas", refere-se ainda no comunicado.
O Brasil, na perspetiva do Livre, "é hoje um país dividido e o mandato presidencial terá de ter em conta os resultados do Senado Federal e Câmara dos Deputados".
"Mas a vitória de Lula da Silva é um momento de esperança e cria uma oportunidade de reconciliação num caminho que desejamos que seja de desenvolvimento sustentável, socialmente coeso e de reforço da democracia", sustenta-se.
No mesmo comunicado, numa crítica à presidência de Jair Bolsonaro, o Livre entende que "a polarização da sociedade brasileira durante a última década foi nos últimos anos agravada por uma governação antidemocrática e profundamente lesiva para o bem-estar social e ecológico do Brasil".
"O aumento da pobreza, da fome e das dificuldades de acesso à educação, assim como o acelerar da destruição da floresta da Amazónia e o alargamento da agroindústria de grande escala foram marcas que queremos ultrapassadas com o Partido dos Trabalhadores (PT) na presidência do Brasil", acrescenta.
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