O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, juntou-se esta sexta-feira, à concentração da CGTP em frente ao à Assembleia da República, referindo que está "confiante numa mudança", no dia em que é votado na globalidade o Orçamento do Estado para 2023.
"Os trabalhadores merecem respeito e dignidade", garantiu Paulo Raimundo, reforçando que quanto ao orçamento, "o Governo fez opções e que não correspondem às necessidades dos trabalhadores".
Segundo o secretário-geral do partido, o documento é "um orçamento de empobrecimento", contra o qual o PCP votará. "Votamos contra um orçamento que não corresponde às necessidades do país e dos trabalhadores", justificou.
Segundo Paulo Raimundo, a presença do PCP nesta manifestação acontece para “mostrar a solidariedade” por uma “luta muito importante”.
Na concentração assente num dos temas "Mais salários! Melhores pensões!", o secretário-geral do PCP, deu conta de que o aumento dos salários é de "emergência nacional".
Questionado pelos jornalistas sobre a proposta do partido de aumento do salário mínimo nacional para 850 euros em 2023, Paulo Raimundo destacou que "é o mínimo". Caso não avance, “vamos continuar a propor e lutar todos os dias”, reforçou.
A CGTP está a realizar uma concentração junto à Assembleia da República com o objetivo de alertar para a necessidade de resposta aos problemas dos trabalhadores e do país, em luta pelo aumento dos sofrimentos e pensões para relatar e melhorar o poder de compra.
A manifestação decorre no último dia de votação das cerca de 1.800 propostas de comercialização, que culminará com a votação final global do Orçamento do Estado para 2023.
O PCP já tinha avançado que ia votar contra o Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2023), considerando que "aprofunda as injustiças" e não apresenta "respostas de fundo aos problemas do país".
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