Mexidas no Governo. IL aponta sinais de "desagregação absoluta"
A IL apontou hoje "sinais de desagregação absoluta" no Governo e acusou António Costa de "incompetência total" na gestão da sua equipa, referindo que em apenas oito meses de executivo já saíram uma ministra e seis secretários de Estado.
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Política Governo
"Deste Governo de maioria absoluta já saíram, em apenas oito meses, uma ministra e seis secretários de Estado, mas os sinais de desagregação absoluta não ficam por aqui, já que as situações de descoordenação são recorrentes", refere a IL numa posição enviada à agência Lusa sobre as alterações no executivo do PS conhecidas hoje, com saídas, entradas e mudanças de pastas de secretários de Estado.
Recordando um conjunto de casos deste Governo, o partido liderado por João Cotrim Figueiredo concluiu que "é mais do que descoordenação, é incompetência total de António Costa na gestão da sua equipa, causando esta sucessão de casos que fragilizam o Governo e degradam as instituições".
"A maioria absoluta do PS transformou-se numa inutilidade absoluta para a resolução dos problemas do país", critica a IL.
Entre os exemplos dos casos do Governo, os liberais referem o facto de o ministro Pedro Nuno Santos ter sido "humilhado publicamente e não se demitiu nem foi demitido" ou ainda a ministra Ana Abrunhosa que "continuou em funções, mesmo depois de o seu marido ter recebido fundos comunitários, que são tutelados pela própria ministra".
"O ministro António Costa e Silva foi desautorizado publicamente pelo ministro das Finanças e por dois dos seus secretários de Estado (agora exonerados)", afirma, acrescentando ainda a nomeação pelo primeiro-ministro "do secretário de Estado Adjunto que já era arguido em dois processos quando entrou no Governo".
O primeiro-ministro mudou hoje dois dos três secretários de Estado na tutela do ministro da Economia e escolheu António Mendonça Mendes para seu secretário de Estado Adjunto.
O Presidente da República aceitou hoje as propostas do primeiro-ministro para a nomeação de dois novos secretários de Estado na área das Finanças, Nuno Félix nos Assuntos Fiscais e Alexandra Reis no Tesouro.
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