"Nós não desvalorizamos. Achamos que não é normal neste curto espaço de tempo estas mudanças todas: Agora, não fazemos é disso o elemento central da nossa intervenção, não interessa os nomes, interessa é as politicas", afirmou Paulo Raimundo, no Porto, durante uma vista à 58ª Capital do Móvel -- Feira de Imobiliário e decoração.
O Presidente da República dá hoje posse, no Palácio de Belém, a oito novos secretários de Estado.
"Nos meses que referiu [seis], esse conjunto de remodelações numa maioria absoluta não se pode dizer que seja uma coisa normal, mas é um problema que o Governo vai ter que resolver, neste caso o PS é que vai ter que resolver. Não nos preocupam os protagonistas, o problema é a política. Se mudarem mais sete vezes e a política se mantiver na mesma, esse é que é o problema, mas de facto não é normal", esclareceu Paulo Raimundo.
Como exemplo, o líder dos comunistas apontou a substituição de Marta Temido por Manuel Pizarro: "Deu-se um alarido tão grande em torno da alteração do ministro da Saúde. Hoje em dia os problemas não só continuam como se intensificaram. Portanto, não é um problema de pessoas", referiu.
"Não desvalorizamos, mas também não fazemos disso o alfa e o ómega da nossa intervenção", concluiu.
Tomam hoje posse os novos secretário de Estado Adjunto do primeiro-Ministro, António Mendonça Mendes, secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Félix, secretário de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio e secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.
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