O ano de 2022 foi bastante animado no que à política nacional diz respeito. Começou com umas eleições legislativas antecipadas, que trouxeram uma maioria absoluta ao Governo do Partido Socialista (PS) - que assim se soltou de vez das 'amarras' da famosa Geringonça, da qual fizeram parte Bloco de Esquerda (BE) e Partido Comunista Português (PCP).
Com o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, começariam a surgir as polémicas posições dos comunistas - que veriam o seu líder, Jerónimo de Sousa, a renunciar ao cargo no final do ano - acerca de sobre quem recaía, na verdade, a responsabilidade deste conflito no leste europeu.
De episódios controversos foi, também, feita a trajetória do partido Chega durante este ano, com os seus deputados a protagonizarem alguns dos momentos relatados no leque dos artigos mais lidos do Notícias ao Minuto deste ano.
Porém, é também impossível falar de 2022 sem relembrar as discussões referentes à localização do novo Aeroporto de Lisboa, que deram azo a uma crise no Governo de António Costa, protagonizada pelo agora ex-ministro das Infraestruturas e Habitação Pedro Nuno Santos, que esta semana apresentou a demissão do cargo na sequência da polémica indemnização da TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis - abrindo, por sinal, a porta a mais uma crise no Executivo maioritário.
A morte de Adriano Moreira, histórico ex-líder do CDS e ministro do Ultramar no Estado Novo, foi também um dos temas a marcar a atualidade informativa deste ano, tendo sido lamentada por muitos dos principais rostos da política nacional.
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