Em comunicado, os centristas argumentam que o executivo está a funcionar "dentro de um núcleo cada vez mais restrito do PS de José Sócrates ou das áreas de influência de Pedro Nuno Santos, de que António Costa está refém, optando por pessoas sem qualquer currículo ou experiência".
"Estas escolhas reforçam a instabilidade e fragilidade da caótica governação socialista, e comprovam a oportunidade do apelo do CDS relativamente à necessidade de dissolução do parlamento e de eleições antecipadas", refere ainda o partido que perdeu a sua representação parlamentar nas legislativas de janeiro de 2022.
O primeiro-ministro escolheu os atuais secretários de Estados João Galamba e Marina Gonçalves para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente.
Com esta opção, aceite pelo Presidente da República, o líder do executivo separa as pastas das Infraestruturas e da Habitação, áreas que até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.
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