A líder do PAN, Inês de Sousa Real, considerou que as escolhas do primeiro-ministro António Costa para os novos ministros das Infraestruturas e da Habitação não são uma "reforma ou mudança no Governo", mas sim uma forma de "baralhar e voltar a dar aos mesmos".
"É certo que só o tempo dirá a marca que vai deixar, mas isto não é uma reforma ou mudança no Governo, é baralhar e voltar a dar aos mesmos! É com preocupação que vemos que bem pode significar que podemos voltar a contar com as mesmas políticas até aqui prosseguidas ou com inação", afirmou Inês Sousa Real numa publicação na rede social Twitter.
É certo que só o tempo dirá a marca que vai deixar, mas isto não é uma reforma ou mudança no Governo, é baralhar e voltar a dar aos mesmos! É com preocupação que vemos que bem pode significar que podemos voltar a contar com as mesmas políticas até aqui prosseguidas ou com inação.
— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) January 2, 2023
No que diz respeito à nomeação específica do atual secretário de Estado, João Galamba, a porta-voz do PAN considera que "fica claro" que António Costa "esgotou o banco de suplentes e perdeu a capacidade de atrair novos rostos para o Governo, em particular para uma pasta tão importante para a coesão territorial e aposta nos transportes públicos".
Já no que respeita à promoção a Ministro das Infraestruturas, fica claro que o PM esgotou o banco de suplentes e perdeu a capacidade de atrair novos rostos para o Governo, em particular para uma pasta tão importante para a coesão territorial e aposta nos transportes públicos.
— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) January 2, 2023
Recorde-se que o comentário de Inês Sousa Real refere-se ao anúncio público das escolhas do primeiro-ministro para substituir o ministro das Infraestruturas cessante, Pedro Nuno Santos, que se demitiu na sequência da indemnização de 500 mil euros paga à ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Fernandes, quando era administradora da TAP.
Com esta opção, aceite pelo Presidente da República, Costa separa as pastas das Infraestruturas e da Habitação, áreas que até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.
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