Demissão era inevitável, diz PAN. Chega acusa instituições "em causa"

O PAN considerou esta quinta-feira a demissão da secretária de Estado da Agricultura "uma inevitabilidade", enquanto o Chega defendeu que "é tempo de mudar de governo" e que o funcionamento das instituições está "definitivamente colocado em causa".

Notícia

© Global Imagens

Lusa
06/01/2023 06:18 ‧ 06/01/2023 por Lusa

Política

Demissões no Governo

"O país precisa de foco na promoção de respostas para os vários desafios que enfrenta, não de um governo à deriva, perdido na sua própria maioria absoluta", defendeu a deputada do PAN Inês de Sousa Real através da rede social Twitter, apelando para que não se normalize "o que não deve ser normalizado".

A deputada única do PAN lançou novamente um repto ao primeiro-ministro António Costa, para que este "não se feche na maioria absoluta e esclareça a oposição e o país, assumindo uma postura dialogante".

Inês de Sousa Real desafiou ainda António Costa a regressar aos debates na Assembleia da República, "pelo menos mensalmente".

Já o presidente do Chega, André Ventura, defendeu no Twitter que o Presidente da República "tem de interiorizar que o equilíbrio e o regular funcionamento das instituições estão definitivamente colocados em causa", salientando que "é tempo de mudar de governo".

A secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, apresentou esta quinta-feira a sua demissão por entender não dispor de "condições políticas e pessoais" para iniciar funções, um dia após a tomada de posse.

O Correio da Manhã noticiou esta quinta-feira que a nova secretária de Estado da Agricultura tem várias contas bancárias arrestadas, no âmbito de uma investigação que envolve o seu marido e antigo presidente da Câmara de Vinhais, Américo Pereira.

A demissão de Carla Alves surgiu um dia após a posse de dois ministros e seis secretários de Estado, numa remodelação originada pelo caso da indemnização de 500 mil euros paga à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis, para sair da administração da TAP.

A remodelação desencadeada pelo caso TAP originou a saída do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que tutelava a TAP, e dos secretários de Estado das Infraestruturas e do Tesouro. Em paralelo, saiu o secretário de Estado da Agricultura.

Leia Também: As (pouco mais de) 24 horas em que Carla Alves foi secretária de Estado

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas