No Twitter, a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua ironizou com as declarações do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, durante uma audição no Parlamento sobre os apoios ao setor das artes, que se encontra em protestos perante a Assembleia da República.
"Pareceu-me ouvir o Ministro da Cultura explicar que um reforço da verba para os apoios sustentados às artes seria péssimo para o setor, criaria instabilidade e precariedade. Pareceu-me mesmo. Aliás, tenho a certeza que foi isso que disse."
Palavras duras da bloquista na rede social, no dia em que o setor protesta sobre os concursos aos apoios do Estado e o ministro é ouvido na Assembleia da República.
"Uma manifestação à porta, a oposição em uníssono a dizer-lhe que está errado. Falta humildade ao Ministro da Cultura para reconhecer que errou. O problema é que esse erro vai condenar dezenas de profissionais e estruturas culturais. Sobre isso, Adão e Silva só dá música", continuou a bloquista.
Pareceu-me ouvir o Ministro da Cultura explicar que um reforço da verba para os apoios sustentados às artes seria péssimo para o setor, criaria instabilidade e precariedade. Pareceu-me mesmo. Aliás, tenho a certeza que foi isso que disse.
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) January 11, 2023
Uma manifestação à porta, a oposição em uníssono a disse-lhe que está errado. Falta humildade ao Ministro da Cultura para reconhecer que errou. O problema é que esse erro vai condenar dezenas de profissionais e estruturas culturais. Sobre isso, Adão e Silva só da
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) January 11, 2023
O protesto, recorde-se, foi convocado por várias estruturas do setor, que reivindicam “o reforço da dotação orçamental de todos os concursos de Apoio Sustentado da Direção-Geral das Artes (DGArtes) que pode ir até à garantia do investimento público em todas as estruturas candidatas elegíveis para apoio, de forma a anular a falta de equidade entre as modalidades bienal e quadrienal, que subvertem todos os resultados destes concursos”.
Sobre a mesa, na audição ao ministro está, precisamente, o Programa de Apoio Sustentado da DGArtes, após a aprovação de requerimentos do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista Português e do Partido Social Democrata, no final de novembro.
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