Medidas para os professores? "É preciso mais", apela Inês Sousa Real
A porta-voz do PAN considerou que as negociações devem ir "ao encontro das principais revindicações" dos professores, que ontem estiveram em manifestação em Lisboa.
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Política Manifestação professores
A porta-voz e deputada única do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, saudou os professores que se manifestaram, no sábado, no Marquês de Pombal, em Lisboa.
Milhares de docentes ocuparam as ruas desta zona no centro da capital, exigindo melhores condições profissionais e uma maior abertura nas negociações com o Governo.
"Os professores voltaram a sair à rua e encheram o Terreiro do Paço em defesa da sua valorização profissional e da escola pública", marcou a deputada no Twitter, defendendo: "Apesar de algumas das medidas já anunciadas pelo Governo, é preciso mais e que as negociações venham ao encontro das principais reivindicações."
Os professores voltaram a sair à rua e encheram o Terreiro do Paço em defesa da sua valorização profissional e da escola pública.
— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) February 11, 2023
Apesar de algumas das medidas já anunciadas pelo Governo, é preciso mais e que as negociações venham ao encontro das principais reivindicações. pic.twitter.com/nJ7o72XCor
A manifestação nacional em Lisboa foi convocada pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), mas conta também com a participação da Federação Nacional de Educação (FNE) e outras sete organizações sindicais, bem como da Associação de Oficiais das Forças Armadas e de representantes da PSP.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que ainda tem uma greve a decorrer nas escolas, não faz parte dos organizadores, mas já anunciou que vai estar presente.
As duas últimas grandes manifestações em Lisboa aconteceram em janeiro e foram organizadas pelo STOP, levando milhares de docentes para as ruas gritar por "Respeito" e "Melhores Condições de Trabalho".
No início do ano letivo, a tutela decidiu iniciar um processo negocial para rever o modelo de contratação e colocação de professores, mas algumas propostas deixaram os professores revoltados, como foi o caso da possibilidade de os diretores poderem escolher parte da sua equipa.
Desde então, as negociações entre sindicatos e ministério têm decorrido em ambiente de forte contestação, com os professores a realizarem greves e manifestações.
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