PCP condena ataque no Centro Ismaili e espera investigação rápida

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, condenou hoje o ataque no Centro Ismaili em Lisboa, que provocou duas mortes, esperando uma investigação rápida e endereçando condolências aos familiares das vítimas.

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Lusa
28/03/2023 18:17 ‧ 28/03/2023 por Lusa

Política

Ataque em Lisboa

Em declarações aos jornalistas à margem de uma manifestação da Interjovem/CGTP-IN, em Lisboa, Paulo Raimundo endereçou "uma palavra de condolências para os familiares das vítimas (...) e de esperança para aqueles que estão acidentados e foram violentados" no ataque no Centro Ismaili.

"É um ato naturalmente que condenamos. A questão fundamental é as condolências à família, e tudo aquilo que seja necessário agora investigar e resolver, que se resolva rapidamente", afirmou.

Duas pessoas morreram hoje de manhã no Centro Ismaili em Lisboa após um ataque com uma arma branca e o suspeito foi detido, disse à agência Lusa fonte policial.

O incidente deixou ainda vários feridos, dois dos quais em estado grave, segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Na sequência do ataque, foi detido um suspeito, de acordo com fonte oficial da PSP, que avançou também que a situação está atualmente controlada.

Também o primeiro-ministro já manifestou pesar pelas duas vítimas mortais na sequência do ataque no Centro Ismaili de Lisboa, e considerou prematuro antecipar motivações "deste ato criminoso".

Em declarações aos jornalistas momentos antes de discursar nas Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, distrito de Santarém, António Costa expressou à comunidade ismaelita, às famílias das vítimas, a sua solidariedade e pesar.

"Quero registar a pronta intervenção da PSP, que permitiu a detenção do suspeito que está, neste momento, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, recebendo cuidados médicos. É obviamente prematuro fazer qualquer interpretação sobre as motivações deste ato criminoso. Devemos aguardar que as autoridades procedam às necessárias investigações", frisou o primeiro-ministro.

Leia Também: A acompanhar o caso, Marcelo condena "ato criminoso no Centro Ismaili"

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