Alexandra Reis é "esperança" do PS para "derreter credibilidade" de CEO
Ex-administradora da TAP será ouvida esta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da companhia aérea.
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Política TAP
O ex-deputado Duarte Marques afirmou, esta quarta-feira, que Alexandra Reis, ex-administradora da TAP e antiga secretária de Estado, é a "esperança" do PS para "derreter a credibilidade" da ainda CEO da companhia, Christine Ourmières-Widener.
As declarações do social-democrata surgem no âmbito da comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP, na qual Alexandra Reis será ouvida hoje, depois da audição de ontem de Christine Ourmières-Widener.
Para Duarte Marques, o "guião" do Governo na sequência da polémica em torno da TAP tem sido "derreter" o agora ex-ministro Pedro Nuno Santos e "desviar as atenções" do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro das Finanças, Fernando Medina - algo que poderá ser seguido por Alexandra Reis, segundo o social-democrata.
"Hoje é a vez da Alexandra Reis. Vamos ver se o guião do Governo e do PS se mantém: derreter PNS e desviar atenções de Costa e Medina", escreveu o antigo deputado, numa publicação divulgada na rede social Twitter.
"Nas hostes socialistas a esperança em Alexandra Reis é clara: só ela pode derreter a credibilidade da CEO da TAP. Veremos quanta porcaria meterá no ventilador", acrescentou.
Nas hostes socialistas a esperança em Alexandra Reis é clara: só ela pode derreter a credibilidade da CEO da TAP. Veremos quanta porcaria meterá no ventilador.
— Duarte Marques (@DuarteMarques) April 5, 2023
Recorde-se que Alexandra Reis é a quarta personalidade ouvida por esta comissão parlamentar de inquérito, constituída por iniciativa do Bloco de Esquerda. Além de Christine Ourmières-Widener, também foi ouvida a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) e o administrador financeiro da empresa, Gonçalo Pires.
Escolhida por Fernando Medina para secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis protagoniza a polémica que começou no Natal, em torno da indemnização de meio milhão de euros que levou a uma remodelação no Governo e à exoneração dos presidentes da companhia.
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