Numa declaração enviada às redações sobre os últimos desenvolvimentos em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, o dirigente comunista Vasco Cardoso "exige o apuramento das diversas responsabilidades até às últimas consequências".
Vasco Cardoso afirma, contudo que o PCP "distancia-se daqueles que usam este e outros episódios para atacar a democracia, os serviços e empresas públicas, os interesses dos trabalhadores e do povo português"
"Aquilo que tem vindo a ser divulgado ao longo do dia não pode deixar de suscitar perplexidade e indignação perante procedimentos incompatíveis com as exigências de transparência, verdade e rigor que se colocam no desempenho de cargos e empresas públicas", declara.
O dirigente do PCP considera, no entanto, que "este tipo de atuação não pode continuar a ser instrumentalizado para, precisamente, abrir caminho à entrega de mais uma empresa estratégica portuguesa a uma multinacional estrangeira, como alguns pretendem fazer com a TAP".
O PCP referia-se à decisão do ministro das Infraestruturas, João Galamba, de demitir o seu adjunto Frederico Pinheiro, que o acusou num comunicado enviado às redações de querer omitir informação à comissão de inquérito à TAP sobre a "reunião preparatória" com a anterior presidente-executiva da TAP.
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