"Faltam professores". Mortágua acusa PS de não "resolver o problema"

A líder bloquista apontou que, esta terça-feira, os "professores fizeram uma grande greve e saíram [às ruas] para apontar soluções" ao Executivo.

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Ema Gil Pires
06/06/2023 20:56 ‧ 06/06/2023 por Ema Gil Pires

Política

Bloco de Esquerda

A dirigente do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, teceu, esta terça-feira, críticas à forma como o Governo tem gerido o setor da Educação. "Faltam professores e a maioria absoluta do PS insiste em não criar condições para o resolver o problema", acusou.

Numa série de publicações na rede social Twitter, a bloquista destacou que, no ano passado, "26 mil alunos ficaram sem aulas, a pelo menos uma disciplina, porque faltavam professores". Situação que, segundo vaticinou, vai agravar-se: "Dentro de um ano, 110 mil alunos vão passar pelo mesmo".

"Veja-se o concurso em que 2.000 professores optaram por não concorrer para não irem dar aulas para o outro lado do país sem qualquer apoio a habitação ou deslocação", argumentou ainda Mariana Mortágua, no mesmo dia em que os "professores fizeram uma grande greve e saíram [às ruas] para apontar soluções".

As declarações da nova líder bloquista surgem num dia em que os professores voltaram às ruas, em Lisboa e no Porto, em reivindicação pela recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelado. A par das manifestações, uma plataforma de nove organizações de professores marcou ainda uma greve nacional, estando outras agendadas para a época de exames nacionais e avaliações finais.

"Não há serviços públicos de qualidade sem tratar com dignidade os seus profissionais. Os professores têm razão. A luta pode ser longa, mas vão vencê-la", concluiu Mariana Mortágua, sobre o tema.

Leia Também: Professores voltaram à rua para exigir "respeito" e prometem "não parar"

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