Iniciativa Liberal critica protestos que envolvam "falta de respeito"
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, lamentou os incidentes que envolveram o primeiro-ministro António Costa e o protesto de professores no Dia de Portugal, criticando os protestos que envolvam "falta de respeito".
© Lusa
Política Rui Rocha
"Existem muitas formas de manifestar desagrado. Vimos ontem [sábado] várias, como por exemplo, o ministro João Galamba a ser recebido de forma ruidosa. Isso é algo que está dentro dos princípios da urbanidade e do respeito", começou por referir, quando instado a comentar o protesto de um grupo de professores em Peso da Régua.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) demarcou-se no domingo de insultos e atos de populismo, na sequência de caricaturas que visaram a imagem do primeiro-ministro, durante as comemorações do Dia de Portugal.
"A meio da cerimónia surgiu, no local em que a FENPROF se encontrava, um grupo de cerca de uma dezena de professores envergando t-shirts com caricaturas de mau gosto de Marcelo Rebelo de Sousa e de João Costa e empunhando cartazes com a imagem distorcida de António Costa, tendo este um lápis espetado em cada olho. Mais tarde, esse grupo seguiu o primeiro-ministro durante largos minutos. A FENPROF demarca-se daquelas imagens, considerando que para se exigir respeito é necessário saber respeitar. Se a lutar também se está a ensinar, não se podem usar como armas o insulto e populismo. Imagens como as que foram exibidas não dignificam os professores e a sua justa luta", afirmou a estrutura sindical em comunicado enviado no domingo às redações.
Para Rui Rocha, "tudo o que seja evoluir para situações de falta de respeito, além de não ajudarem a democracia, também não ajudam as causas daqueles que usam esse tipo de linguagem", pelo que "são lamentáveis esse tipo de incidentes".
O presidente da IL falava à margem da visita aos Bombeiros Voluntários de Pombal, no âmbito dos Roteiros Liberais, onde afirmou não estar em campanha.
"É muito importante estar próximo das populações e percebê-las. Isso vale para períodos de campanha eleitoral, para períodos de pré-campanha eleitoral e para períodos em que isso não está em causa. O que é pouco normal, digamos assim, é quando se faz só um esforço no período de campanha eleitoral e depois o partido não se interessa pelo país fora desses períodos", adiantou.
Segundo Rui Rocha, a IL "interessa-se pelos portugueses sempre", "interpretar os seus problemas e propor soluções concretas para os problemas de Portugal".
Sobre o entendimento com o PSD para uma possível aliança nas próximas eleições, o líder da IL afirmou que, "num determinado momento, a IL sinalizou que estaria com uma linha de comunicação aberta para construir uma alternativa", pois "o país precisa de uma alternativa".
"Portanto, é essa a nossa responsabilidade, sendo sempre exigentes e nunca prescindindo dos nossos princípios, das nossas ideias e da visão que temos para o país", acrescentou.
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