A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua reagiu, esta quinta-feira, ao ato de vandalismo levado a cabo numa exposição integrada na primeira edição do Évora Pride. A bloquista expressou "solidariedade" às "organizadoras e participantes do Orgulho LGBTQ + alentejano" e assegurou: "Não nos intimidam".
Esta posição foi transmitida no Twitter. "O orgulho não se rende. A exposição 'Amor e Ódio' que precede a 1ª Marcha do Orgulho de Évora foi brutalmente vandalizada. Não nos intimidam. Toda a solidariedade com as organizadoras e os participantes do Orgulho LGBTQ + alentejano", escreveu Joana Mortágua naquela rede social, fazendo acompanhar a publicação de uma mensagem de vídeo.
Nesta mensagem, Joana Mortágua lembra que também é alentejana, expressando orgulho, também em nome do Bloco de Esquerda, por Évora realizar a sua primeira marcha LGBT e pedindo "coragem".
A deputada refere ainda que o BE questionou hoje o Governo se teve conhecimento do ato de vandalismo e que medidas tomará para garantir a segurança da marcha que se realiza na sexta-feira.
O orgulho não se rende. A exposição “Amor e Ódio” que precede a 1ª Marcha do Orgulho de Évora foi brutalmente vandalizada. Não nos intimidam. Toda a solidariedade com as organizadoras e os participantes do Orgulho LGBTQ + alentejano. #pride ️ pic.twitter.com/xsnfHf0xTs
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) June 15, 2023
De sublinhar que, no requerimento, assinado por Joana Mortágua e dirigido à ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, o Bloco de Esquerda classifica como "um ataque de ódio" a vandalização da exposição e questiona se o Executivo tem conhecimento desta situação.
Recorde-se que, à agência Lusa, fontes da organização, da câmara e da polícia confirmaram que três homens, que se colocaram em fuga, vandalizaram a exposição, que propunha uma reflexão sobre o ódio em torno da comunidade LGBT+.
A mostra integrava o programa da 1.ª Évora Pride, que está a decorrer, até domingo, na cidade alentejana, organizada em parceria pela Sociedade Harmonia Eborense, Núcleo Feminista de Évora e Associação Évora Queer.
A polícia está a investigar o caso.
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