"O episódio de ontem [terça-feira] só vem reforçar aquilo no que o PAN tem insistido que é fundamental existir um plano específico para a retirada de animais", afirmou Inês de Sousa Real em declarações à Lusa.
A deputada única considerou que têm de existir na lei mecanismos mais ágeis para permitir que, em casos de urgência, os animais sejam retirados dos locais.
Inês de Sousa Real relembrou a morte de dezenas de cães em 2020 em canis num incêndio em Santo Tirso, no distrito do Porto, assim como nas cheias que atingiu o concelho de Loures, no distrito de Lisboa, este ano.
"Estes planos de retirada têm que ser fundamentais", vincou.
Além disso, a porta-voz do PAN salientou a necessidade de sensibilizar a população para não ter os cães acorrentados e para numa intempérie ou calor extremo mantê-lo dentro de casa e não no seu exterior.
"E se houver a necessidade de retirar as próprias pessoas de casa é importante que essas não deixem os animais para trás porque é do mais cruel e degradante que pode existir", frisou.
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