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Médicos cubanos. Marcelo deve sinalizar "acordo inadmissível", diz IL

Para além de criticar a atuação do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o líder da Iniciativa Liberal defende também a intervenção de Marcelo neste assunto.

Médicos cubanos. Marcelo deve sinalizar "acordo inadmissível", diz IL
Notícias ao Minuto

10:47 - 28/07/23 por Notícias ao Minuto

Política Iniciativa Liberal

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, voltou a falar sobre a contratação de médicos cubanos, um assunto que o partido tem colocado em cima da mesa na hora de 'apontar o dedo' ao Governo, nomeadamente, ao ministro da Saúde.

"Manuel Pizarro tem-se comportado com enorme hipocrisia. Foi ele, como secretário de Estado de José Sócrates que, em 2009, trouxe médicos cubanos para Portugal", começou por escrever numa publicação partilhada, esta sexta-feira, no Twitter.

O líder sublinhou que é impossível que o responsável pela pasta da Saúde "desconheça as graves violações de direitos humanos cometidas pelo regime de Cuba", que estão "amplamente documentadas".

"Se persistir nesta intenção vergonhosa sem que as liberdades básicas destes profissionais estejam asseguradas, será reincidente na cumplicidade com um esquema de exploração e até de tráfico de pessoas", acusou.

Para além das críticas ao Executivo, Rui Rocha fala ainda em Marcelo Rebelo de Sousa. "Da mesma maneira, o Presidente da República, que defendeu esta intenção de contratação, deve dar um sinal claro de que este acordo é inadmissível", escreveu.

O presidente do partido nota ainda que não são apenas os liberais que fazem estas afirmações, referindo que também "várias organizações internacionais" e a direção da Amnistia Internacional em Portugal que o denunciam. Estas denúncias são feitas, segundo o responsável, "de forma sistemática" e "com relatórios que não deixam margens para dúvidas".

"Manuel Pizarro declarou a sua amizade pelo Estado cubano. Faria bem melhor em afirmar o compromisso do Estado português com os direitos humanos", rematou.

Leia Também: Médicos cubanos? "Estado português não pode pactuar com tráfico humano"

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