O ex-dirigente do PSD, Rui Rio, teceu algumas considerações sobre declarações recentes do presidente do Chega, André Ventura, acerca da possibilidade de o partido falhar as eleições regionais da Madeira, em setembro, após o Tribunal Constitucional (TC) ter confirmado a anulação da última convenção do partido.
O líder do Chega considerou, em entrevista à SIC Notícias, que essa se trata da "maior perseguição a um partido desde o 25 de Abril".
Tais afirmações levaram Rui Rio a recordar o caso das buscas na sua habitação, bem como às sedes do PSD em Lisboa e no Porto, por suspeitas da eventual prática de crimes de peculato e abuso de poderes.
Em causa estava uma iniciativa das autoridades que pretendia averiguar a alegada utilização de verbas do Parlamento, destinadas ao pagamento de assessores parlamentares, para pagar a funcionários do partido, entre 2018 e 2022.
"Há um mês atrás, quando o Ministério Público mandou a PJ [Polícia Judiciária] entrar-me pela casa dentro a propósito de nada, o comentário de AV [André Ventura] foi que eu devia respeitar a Justiça em vez de apoucar a situação", começou por argumentar o ex-deputado social-democrata, numa publicação na rede social Twitter (agora X).
E acrescentou: "Agora, com esta sentença do Tribunal Constitucional, parece que a lógica mudou um pouco".
Há um mês atrás, quando o Ministério Público mandou a PJ entrar-me pela casa dentro a propósito de nada, o comentário de AV foi que eu devia respeitar a Justiça em vez de apoucar a situação.
— Rui Rio (@RuiRioPT) August 25, 2023
Agora, com esta sentença do Tribunal Constitucional, parece que a lógica mudou um pouco. https://t.co/frIN17mQsJ
Leia Também: Reino do Pineal "tratado com leveza". "Polícia invadiu a casa de Rui Rio"