Madeira. ADN defende melhores salários para os enfermeiros

O cabeça de lista do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) às eleições legislativas da Madeira, Miguel Pita, defendeu hoje melhores vencimentos para os enfermeiros e a redução da idade da reforma tendo em conta o desgaste da profissão.

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Lusa
13/09/2023 18:48 ‧ 13/09/2023 por Lusa

Política

Miguel Pita

O ADN reuniu-se hoje com o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira, no Funchal, no âmbito da campanha para as eleições regionais de 24 de setembro.

Falando aos jornalistas antes do encontro, Miguel Pita explicou que a reunião visa ouvir as reivindicações daqueles profissionais, "apelidados como os heróis da pandemia" e a quem foram prometidos subsídios extraordinários e outras regalias que ainda não foram aplicadas.

O candidato considerou que a progressão de carreira dos enfermeiros "tem de ser justa", deve haver uma "melhor distribuição do horário" laboral, assim como um aumento dos vencimentos, considerando "o desgaste físico e psicológico" da profissão.

Relativamente à idade da reforma, Miguel Pita afirmou que devia ser reduzida para os "55,60 anos", realçando que não deviam haver enfermeiros "com 65 e 67 anos a exercer uma atividade como esta".

O cabeça de lista adiantou, por outro lado, que ia questionar, na reunião, os enfermeiros sobre qual a sua posição em relação "à elevada taxa de mortalidade registada nos últimos dois anos".

O partido pretende também saber se os "jovens que perderam certas resistências físicas, crianças com problemas cardíacos, mortes súbitas e acidentes cardiovasculares", tiveram a ver com a vacina contra a covid-19 "ou com as alterações climáticas", ironizou.

Miguel Pita, ex-militante do Chega, foi rosto de várias manifestações contra o excesso das medidas restritivas contra a pandemia de covid-19 aplicadas na Madeira.

Em 2020, Miguel Pita, gerente hoteleiro, foi candidato do Chega a uma junta de freguesia e, dois anos mais tarde, concorreu pelo partido às legislativas nacionais.

As legislativas da Madeira decorrem em 24 de setembro, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.

PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.

Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.

Leia Também: Madeira. Eleitores terão 292 secções de voto distribuídas pelos concelhos

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