Madeira. PS em caravana confiante de que "vai fazer história"

O cabeça de lista do PS/Madeira às eleições regionais, Sérgio Gonçalves, manifestou hoje a confiança da candidatura em que, no domingo, o partido "vai fazer história" na região, assumindo ser a única alternativa governativa.

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© Facebook/ PS Madeira

Lusa
22/09/2023 12:59 ‧ 22/09/2023 por Lusa

Política

Eleições

 

"Hoje os madeirenses têm uma certeza: neste último dia de campanha para as eleições regionais, só há uma alternativa de governo. Essa alternativa está no PS", disse o candidato, ao integrar a caravana que está hoje a percorrer os concelhos da ilha da Madeira. Em cada município é destacada uma das medidas do programa eleitoral.

A agenda deste último dia da campanha do PS culmina com uma arruada no Funchal - à semelhança de outras forças partidárias - e um comício de encerramento no parque de Santa Catarina.

"Estamos confiantes", assegurou Sérgio Gonçalves, perspetivando: "No próximo dia 24, em conjunto com os madeirenses e porto-santenses, vamos fazer história na Madeira".

O também deputado socialista regional salientou que a caravana representa de alguma forma aquilo que o partido efetuou "ao longo dos últimos dois anos, a percorrer toda a Madeira, a falar com todas as pessoas e a demonstrar que de facto o PS é a melhor alternativa de governo para a região".

O partido, sublinhou, percorreu mesmo todas as freguesias da Madeira.

"Ouvimos as pessoas, ouvimos os seus problemas e apresentámos soluções para a habitação, para enfrentar o aumento do custo de vida com a valorização de rendimentos, para baixa de impostos, problemas para resolver", referiu.

O foco do PS nesta campanha eleitoral foi precisamente apresentar soluções para os problemas do arquipélago, enquanto o PSD, "por não ter ideias, por não ter soluções, por ter um governo cansado, se dedicou aos truques e artimanhas do costume".

Na sua opinião, os sociais-democratas tentaram "convencer os reformados a votar com receio de perder as pensões, influenciar os funcionários públicos, fazendo-os crer que são funcionários do PSD e não do Governo Regional ou da administração pública regional".

"Nenhuma ideia. Nada de novo, a exemplo daquilo que aconteceu em quase 47 anos. O resultado está à vista e é por isso que no dia 24 é tempo de mudar, é tempo de dar um voto de confiança no Partido Socialista", defendeu.

Passando pelo concelho Santa Cruz, contíguo a leste do Funchal, Sérgio Gonçalves destacou o tema da habitação, "um flagelo na Madeira", e declarou que os 150 milhões de euros que o PSD pretende alocar para o prolongamento da Pontinha (porto do Funchal) "permitem construir mais de 800 casas".

Depois a caravana passou em Machico, onde o candidato falou da necessidade da descida do IVA e do IRS (impostos sobre o consumo e o rendimento singular), como forma de aumentar o rendimento dos madeirenses que "enfrentam sérias dificuldades para fazer face ao aumento do custo de vida".

A caravana prosseguiu a sua marcha para o norte da ilha, com os apoiantes a gritarem "nós só queremos o Sérgio a presidente".

Às legislativas da Madeira concorrem 13 candidaturas, que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL.

Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.

Leia Também: BE nas eleições na Madeira? "A oposição que Miguel Albuquerque mais teme"

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