PSD reitera condenação aos ataques do Hamas e visa PS
O presidente do PSD, Luís Montenegro, condenou hoje "veementemente" o ataque do Hamas a Israel e lamentou que nem todos os partidos o tenham feito "com a mesma clareza".
© Getty Images
Política Israel/Palestina
"O PSD condena veementemente, e sem qualquer reserva, o ataque terrorista que o Hamas fez a Israel. E lamentamos, profundamente, que no espetro político partidário português, nem todos o façam com esta clareza", disse o líder dos social-democratas, à margem de uma visita à cooperativa leiteira Agros, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto.
O dirigente, que deixou uma "palavra de solidariedade para todos os portugueses que estão a ser repatriados", instou o PS a "explicar ao país" se está disposto a "aliar-se a partidos da extrema-esquerda".
"O PS, que durante tanto tempo ligou o PSD movimentos políticos da extrema direita, que explique o país, como, num passado recente e, porventura num futuro próximo, andou de mãos dadas e coligado com partidos que não respeitam a NATO, a União Europeia, e estão do lado dos terroristas em episódios como este ou junto do agressor na guerra da Ucrânia", disse Luís Montenegro.
O líder do PSD reconheceu que poderá haver consequências económicas para o país decorrentes deste conflito em Israel, esperando que "a nível europeu e nacional os impactos possam ser os menores dentro um efeito inevitável".
O movimento islâmico Hamas desencadeou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2006 e é classificado como terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e Israel.
Luís Montenegro foi, ainda, confrontado com as declarações de André Ventura, onde o líder do Chega instava o presidente do PSD a demitir-se se ficasse atrás do PS nos resultados da eleições europeias.
"Era o que faltava um presidente de outro partido estar a dizer o que deve fazer, internamente, um congénere. O presidente do Chega que faça o que entender com a forma de estar, que é cada vez mais notória, de irresponsabilidade, imaturidade e infantilidade", disse Luís Montengero.
Montenegro disse estar em "empenhado em fazer frente ao PS e dar a Portugal um governo novo e não em fazer números e bocas políticas, de protestar por protestar".
"Quero estar no território, junto da pessoas, a falar com políticas concretas e do que as que preocupa. Vamos disputar as eleições europeias para vencer, e acredito que vamos vencer", completou o presidente do PSD.
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