"Paira a dúvida sobre a que interesses responde o primeiro-ministro"

Rui Tavares equacionou que "uma das coisas que os portugueses, pelo vistos, poderão clarificar no futuro, é se querem continuar a ser governados assim ou se desejam serem governados com mais exigência".

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© Rita Franca/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto
10/03/2025 17:04 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Política

Livre

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, salientou, esta segunda-feira, que há dúvidas quanto “a que interesses responde o primeiro-ministro”, tendo recordado que, na sequência da primeira moção de censura, Luís Montenegro foi visto a jogar golfe com o dono do grupo Solverde, Manuel Violas, ao invés de estar “em trânsito” para Kyiv, onde decorreu a Conferência de Apoio à Ucrânia.

 

“A seguir à primeira moção de censura, vimos que Luís Montenegro, quando poderia ter estado em trânsito para a cimeira de Kyiv, na Ucrânia, esteve a jogar golfe, entre outros, com o presidente dos casinos Solverde. Isto significa que é um governo no qual paira a dúvida sobre a que interesses responde o primeiro-ministro”, disse Rui Tavares em declarações à imprensa, no Funchal.

O parlamentar foi mais longe, tendo considerado que “uma das coisas que os portugueses, pelo vistos, poderão clarificar no futuro, é se querem continuar a ser governados assim ou se desejam serem governados com mais exigência”.

Recorde-se que Luís Montenegro marcou presença num torneio de golfe no Porto, a 23 de fevereiro, dois dias depois da votação da moção de censura apresentada pelo Chega e na véspera da cimeira em Kyiv.

A informação consta do site do Clube de Golfe dos Economistas, que apontou que, "entre os 104 jogadores participantes", encontravam-se o "Dr. Luís Montenegro, o primeiro-ministro de Portugal, o Dr. Manuel Violas, chairman do Grupo Unicer e o Dr. Manuel Silva Carvalho, presidente do Oporto Golf Club".

A par das personalidades políticas, também os internautas se questionaram se o primeiro-ministro terá falhado a Conferência de Apoio à Ucrânia, a 24 de fevereiro, dia em que se assinalou o terceiro aniversário da invasão russa, para poder estar presente no torneio.

O gabinete de imprensa do primeiro-ministro disse à Renascença que em causa estariam "questões de agenda", apesar de o chefe de Governo não ter agenda pública para o dia em que deveria estar em Kyiv.

Leia Também: Montenegro falhou ida a Kyiv? "Dar tacadas de golfe com o amigo urgia"

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