O presidente da IL, Rui Rocha, afirmou aos jornalistas no Porto que o "ponto fundamental" da mensagem de Ano Novo do Presidente da República é que "é preciso fazer mais" em 2024, ano em que também se comemoram os cinquenta anos do 25 de Abril.
"E se queremos fazer mais, é evidente que não podem ser os mesmos que estiveram até agora a fazer, porque não tem sido suficiente", declarou.
Rui Rocha defendeu que "só vale a pena mudar de governo para mudar o país, porque se for para ser igual, vai ser mais do mesmo e isso já não é suficiente para Portugal e para os portugueses".
O presidente da IL manifestou "esperança e confiança para os jovens, que têm tido uma vida difícil com salários baixos e uma crise na habitação".
"É possível fazer mais, podemos começar a resolver a crise da habitação com mais oferta, mais construção, baixando os impostos, simplificando procedimentos", defendeu.
Rui Rocha destacou também os problemas no "acesso à Saúde que tem afligido os portugueses", defendendo que é preciso "permitir que o utente escolha o cuidado que quer sem pagar mais por isso, seja no privado, social ou no Estado".
Na sua mensagem de Ano Novo, o Presidente da República considerou que 2024 será um ano ainda mais decisivo do que 2023 e apelou à participação dos portugueses nos atos eleitorais, salientando que o país será aquilo que os votantes quiserem.
"Ficou claro que, depois da legítima decisão pessoal de cessar funções de quem foi o segundo mais longo chefe do Governo em democracia e o mais longo neste século, deveríamos estar todos atentos e motivados para as eleições de março, para percebemos como vai ser o tempo imediato em Portugal, na avaliação como na escolha", declarou o Presidente da República.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou, esta segunda-feira, a tradicional mensagem de Ano Novo ao país, numa altura em que Portugal se encontra a dois meses das eleições antecipadas, marcadas para para 10 de março.
Notícias ao Minuto | 20:06 - 01/01/2024
Marcelo Rebelo de Sousa apontou que em Portugal, no último ano, "ficou claro que contas certas, maior crescimento e emprego, qualificação das pessoas e investimento e exportações são essenciais".
"Mas ficou também claro que crescimento sem justiça social, isto é, sem redução da pobreza e das desigualdades entre pessoas e territórios, não é sustentável. Ficou claro que efetivo acesso à saúde, à educação, à habitação, à solidariedade social é uma peça chave para que haja justiça social e crescimento. Ficou claro que a Administração Pública e a justiça podem fazer a diferença nestes anos em que dispomos de fundos europeus irrepetíveis e de uso urgente", acrescentou.
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