Cordeiro diz que crise política foi "desejada e promovida" pela Direita

O presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, Duarte Cordeiro, acusou hoje a Direita de ter "desejado e promovido" a crise política, e defendeu que podem provocar os socialistas, mas não os conseguirão derrotar.

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© José António Rodrigues/ PS

Lusa
05/01/2024 21:07 ‧ 05/01/2024 por Lusa

Política

Duarte Cordeiro

Num discurso na sessão de abertura do 24.º Congresso Nacional do PS, em Lisboa, Duarte Cordeiro considerou que a reunião magna socialista se realiza após "uma crise política indesejada pelos socialistas, mas desejada e promovida pela Direita".

"Uma crise provocada para perturbar o normal funcionamento das instituições, e cujo resultado foi interromper uma legislatura importante, onde estão em curso reformas fundamentais para melhorar a vida dos portugueses", afirmou.

Para o também ministro do Ambiente e da Ação Climática, a atual crise política "afetou a estabilidade que todos os portugueses desejam, em especial os que votaram no PS nas últimas legislativas".

O presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS ressalvou, contudo, que apesar das "circunstâncias e da adversidade", "o PS cresce", acrescentando que a história do partido mostra que é precisamente em momentos como o atual que o partido se deve levantar.

"Podem tentar provocar-nos, como fizeram ontem ou hoje, mas não nos derrotarão porque, como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e, quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS", referiu, acrescentando que não conseguirão "quebrar a relação de confiança" dos socialistas com os portugueses.

Dirigindo-se a António Costa, Duarte Cordeiro destacou o legado do primeiro-ministro, em particular a sua "capacidade de estabelecer um diálogo à esquerda", mas também "o aumento dos salários e das pensões" ou ainda as medidas implementadas a nível do clima.

Já relativamente ao novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, Duarte Cordeiro destacou a sua "força, carisma, determinação e convicções", e antecipou que o congresso será "um momento de unidade, ambição e confiança", que demonstrará aos portugueses a "força e energia" do PS.

Leia Também: PS. Aplausos de pé na passagem de testemunho de Costa a Pedro Nuno

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