Meteorologia

  • 16 SEPTEMBER 2024
Tempo
27º
MIN 21º MÁX 36º

"Se há alguém capaz de fazer melhor do que os últimos 8 anos é o PS"

Pedro Nuno Santos salientou que, apesar de tudo, Portugal "foi, no último trimestre, o país que mais cresceu na União Europeia (UE)", tendo defendido que o PS tem "condições ótimas" não só para colmatar os problemas que ainda não estão resolvidos, como aqueles que estão por vir.

"Se há alguém capaz de fazer melhor do que os últimos 8 anos é o PS"
Notícias ao Minuto

22:44 - 01/02/24 por Notícias ao Minuto

Política Pedro Nuno Santos

Recebido por um grupo de polícias que entoava o hino nacional, à chegada a um comício de campanha eleitoral para as eleições regionais dos Açores, o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, mostrou-se “preocupado” com os protestos que têm assolado o país, tanto por parte das forças de segurança, como dos agricultores, mas ressalvou que “se há alguém capaz de fazer melhor do que se fez nos últimos oito anos é o PS”.

“Os polícias estão a manifestar-se e a apresentar as suas preocupações, as suas reivindicações, e temos de saber ouvir e respeitar. Temos sempre de tentar encontrar as respostas para os problemas do nosso povo, e obviamente que estamos atentos”, começou por dizer o socialista, à chegada ao comício de campanha eleitoral para as eleições regionais dos Açores, no Açor Arena Pavilhão Multiusos, em Vila Franca do Campo.

O responsável expressou um sentimento semelhante no que diz respeito à mobilização de agricultores que, um pouco por todo o país, estiveram hoje na rua com os seus tratores, apelando pela valorização do setor e condições justas, tal como tem acontecido em outros pontos da Europa.

“[Estou] preocupado, obviamente, mas temos de perceber e de ter empatia, sentir o problema dos outros. É isso que nós fazemos, e tentar procurar as soluções. É com esse espírito que estamos a trabalhar”, disse.

Mais tarde, Pedro Nuno Santos salientou que, apesar de tudo, Portugal “foi, no último trimestre, o país que mais cresceu na União Europeia (UE)”, tendo defendido que o PS tem “condições ótimas” não só para colmatar os problemas que ainda não estão resolvidos, como aqueles que estão por vir.

“Já não estamos a convergir para a média, estamos no topo do crescimento económico. Temos consciência de que não está tudo bem, que é preciso resolver problemas que não foram resolvidos. […] [Mas] ninguém tenha dúvidas; se há alguém capaz de fazer melhor do que se fez nos últimos oito anos é o PS. Temos a experiência, temos o conhecimento, sabemos o que funciona, o que não funciona, o que correu bem, o que correu mal. Isso dá ao PS condições ótimas para resolver problemas que ainda não estão resolvidos, e problemas novos”, apontou.

O socialista recordou ainda que foi feito “um avanço muito importante nos últimos oito anos” no que toca ao salário mínimo nacional, que passou de 505 euros, em 2015, para 820 euros, em 2024.

“É um aumento sem precedentes na história na nossa democracia”, disse, asseverando que “é com respeito, empatia e humildade que olhamos para diferentes protestos ou expressão de descontentamento”.

Recorde-se que o protesto dos trabalhadores agrícolas é uma iniciativa do Movimento Civil de Agricultores de Portugal, tendo avançado um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

O pacote abrange medidas à produção, no valor de 200 milhões de euros, assegurando a cobertura das quebras de produção e a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros, com taxa de juro zero. Segundo um comunicado divulgado pelo movimento, na quarta-feira, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.

Por seu turno, as forças de segurança reclamam um subsídio de missão equiparado ao já atribuído à Polícia Judiciária.

Leia Também: Manifestantes em Elvas desmobilizam após garantia de que recebem apoios

Recomendados para si

;
Campo obrigatório