"Este é o resultado das políticas assumidas pelo XIII Governo dos Açores, que, pela primeira vez, passou a acompanhar individualmente cada aluno que se encontra em situação de abandono precoce", referiu o social-democrata, que lidera o Governo Regional desde o final de 2020, citado numa nota.
A taxa de abandono precoce da educação e formação em Portugal aumentou no ano passado para 8%, face aos 6,5% do ano anterior, quebrando-se a tendência gradual de diminuição que se verificava desde 2017, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Apenas os alunos dos Açores mantiveram a tendência de diminuição da taxa, que desceu 4,4 pontos percentuais.
O executivo das ilhas (PSD/CDS-PP/PPM, coligação que venceu as legislativas regionais de domingo) recorda que a taxa de abandono precoce na educação e formação é registada pelo INE desde 2011 e que desde então este é o valor mais baixo.
Nesta década, a taxa do arquipélago passou de 27% em 2020 para 23,2% no ano seguinte. Em 2022 houve um novo aumento, para 26,5%.
"Em 2021 vimos a primeira descida, depois de cinco anos de profunda estagnação, e agora vemos a segunda, e bastante significativa", afirmou José Manuel Bolieiro, sublinhando estar em causa "um número histórico".
O governante valorizou o trabalho das secretárias regionais da Educação, Sofia Ribeiro, e da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, Maria João Carreiro.
A taxa de abandono escolar permite identificar a percentagem de jovens dos 18 aos 24 anos que não concluiu o ensino secundário, nem se encontra a frequentar qualquer modalidade de educação e formação.
A União Europeia estabeleceu como meta para 2030 uma taxa abaixo dos 9%.
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