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"Direita não se entende e não consegue oferecer solução governativa"

"Temos uma contradição porque o líder do PSD diz uma coisa e o líder do Chega diz outra", afirmou Pedro Nuno Santos sobre uma possível coligação à Direita.

"Direita não se entende e não consegue oferecer solução governativa"
Notícias ao Minuto

12:22 - 15/02/24 por Notícias ao Minuto

Política Pedro Nuno Santos

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, afirmou, esta quinta-feira, que a "Direita não se entende e não consegue oferecer ao país uma solução governativa com estabilidade".

Questionado sobre o debate contra o líder do Chega para as eleições legislativas de 10 de março, Pedro Nuno Santos lamentou que André Ventura não tenha respondido à questão de uma possível ligação à Direita.

"Temos uma contradição porque o líder do PSD diz uma coisa e o líder do Chega diz outra. Mas, partindo do pressuposto que o líder do PSD está a dizer a verdade e que 'não é não', há uma coisa que nós hoje sabemos: o PSD exclui o Chega de qualquer solução de governo", afirmou o socialista aos jornalistas, durante uma visita a obras da Linha do Oeste.

"Temos uma campanha em aberto com a certeza de que a Direita não se entende e não consegue oferecer ao país uma solução governativa com estabilidade. Isso é o que nós sabemos e temos a certeza", atirou.

"Connosco há estabilidade e progresso, mas com a direita há bagunça. Temos uma direita que não se entende, um PSD que diz rejeitar o Chega e um Chega que diz que tem garantia total de acordo [de Governo] com ou sem Luís Montenegro", apontou ainda o líder socialista.

Sublinhe-se que o debate entre Pedro Nuno Santos e André Ventura terminou com o secretário-geral do PS a desafiar o presidente do Chega para esclarecer quem "são as forças vivas" do PSD que lhe deram a garantia de que haverá acordo de Governo, com ou sem Luís Montenegro, se houver maioria à direita no parlamento na sequência das eleições legislativas.

Pelo lado do PSD, Luís Montenegro tem reiterado que só governa se ganhar as eleições e recusa fazer coligações de governo, sobretudo com o Chega.

Na visita à Linha do Oeste, que esteve acompanhado pela cabeça de lista do PS pelo círculo de Lisboa, Mariana Vieira da Silva, e com a qual também procurou transmitir a mensagem de que "a rede ferroviária nacional está em obra".

"Apostámos na ferrovia, no transporte coletivo e na transição ambiental. Estamos aqui na linha do Oeste, que está a ser modernizada, eletrificada e melhorada a sua capacidade com redução dos tempos de viagem. Há quem fale em atrasos nestas obras, mas nos governos da direita nem sequer nisso se podia falar, simplesmente porque não havia obra", declarou, antes de rematar: "A grande diferença ente nós e eles é que nós fazemos, não adiamos", sustentou.

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